segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Olhares"


4 comentários:

  1. Olhai!...
    Olhai, mas não os "lírios do campo", como - evangelicamente - dizia o escritor brasileiro Erico Veríssimo...
    E sim, os palmípedes pacientes no lago artificial, sequiosos por miolos de pão, na tarântula esfusiante do cirandar da multidão, no meio do esvoaçado do vozear multipartido e empoeirado das pessoas que passam no jardim ou... na feira artesanal...
    ... Olhai - sobretudo - a elegância destas aves!

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    1. Olha as gentes adultas que baixam a cabeça sem esperança de nada assim como o pato que surge como seu reflexo mergulha a cabeça na agua. Olha a criança que é a única que para a frente olha, na frente e para a frente e cujo seu reflexo são duas aves de cabeças levantadas que se olham mutuamente!

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    2. E as gentes em redor surgem de costas voltadas com pressas sem saberem ou verem nada de nada.

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    3. De costas voltadas, pois... Tantos cegos por esse mundo, que não vêem, e às vezes até julgam ver o que não existe!...
      Uma foto, de onde poderíamos extrair tantas conclusões!...
      Parabéns, Emília, pela oportunidade do "flash"!

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