Olhai!... Olhai, mas não os "lírios do campo", como - evangelicamente - dizia o escritor brasileiro Erico Veríssimo... E sim, os palmípedes pacientes no lago artificial, sequiosos por miolos de pão, na tarântula esfusiante do cirandar da multidão, no meio do esvoaçado do vozear multipartido e empoeirado das pessoas que passam no jardim ou... na feira artesanal... ... Olhai - sobretudo - a elegância destas aves!
Olha as gentes adultas que baixam a cabeça sem esperança de nada assim como o pato que surge como seu reflexo mergulha a cabeça na agua. Olha a criança que é a única que para a frente olha, na frente e para a frente e cujo seu reflexo são duas aves de cabeças levantadas que se olham mutuamente!
De costas voltadas, pois... Tantos cegos por esse mundo, que não vêem, e às vezes até julgam ver o que não existe!... Uma foto, de onde poderíamos extrair tantas conclusões!... Parabéns, Emília, pela oportunidade do "flash"!
Olhai!...
ResponderEliminarOlhai, mas não os "lírios do campo", como - evangelicamente - dizia o escritor brasileiro Erico Veríssimo...
E sim, os palmípedes pacientes no lago artificial, sequiosos por miolos de pão, na tarântula esfusiante do cirandar da multidão, no meio do esvoaçado do vozear multipartido e empoeirado das pessoas que passam no jardim ou... na feira artesanal...
... Olhai - sobretudo - a elegância destas aves!
Olha as gentes adultas que baixam a cabeça sem esperança de nada assim como o pato que surge como seu reflexo mergulha a cabeça na agua. Olha a criança que é a única que para a frente olha, na frente e para a frente e cujo seu reflexo são duas aves de cabeças levantadas que se olham mutuamente!
EliminarE as gentes em redor surgem de costas voltadas com pressas sem saberem ou verem nada de nada.
EliminarDe costas voltadas, pois... Tantos cegos por esse mundo, que não vêem, e às vezes até julgam ver o que não existe!...
EliminarUma foto, de onde poderíamos extrair tantas conclusões!...
Parabéns, Emília, pela oportunidade do "flash"!